Oi, gente!
Eu posso começar esse post dizendo que adoro ler biografias ou relatos de histórias de vida das pessoas, sejam elas conhecidas ou não. Quando essas histórias são carregadas de lições e superação, a minha curiosidade só aumenta. Por isso, fiquei contente quando o autor Mar’Junior entrou em contato comigo para me presentear com o livro Bullying – Eu sofri. Eu pratiquei. Eu hoje conscientizo, porque ali estava a oportunidade de conhecer mais um cidadão comum, que sofreu muito na vida, mas que deu a volta por cima e hoje realiza um trabalho relevante na sociedade.
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Título: Bullying – Eu sofri. Eu pratiquei. Eu hoje conscientizo / Autor (a): Mar´Junior / Editora: Novo Ser Editora / Páginas: 126 / Skoob: Adicione / Compre: Buscapé
Sinopse: Mar’Junior nos brinda com este livro corajoso, em que desnuda não só o que sofreu, mas o que fez sofrer. ‘Mar’ faz desse sofrimento pessoal matéria-prima para que o sofrimento – pelo menos dos tão jovens – seja cada vez mais banido dos seus ambientes. No momento em que tanto se fala do bullying, este é um livro que, não apenas deve ser lido, mas que precisa ser lido.
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Em Bullying – Eu sofri. Eu pratiquei. Eu hoje conscientizo, somos levados ao universo de Mar’Junior, que durante toda a sua infância e parte da adolescência sofreu bullying praticado pelo próprio pai, por alguns professores e por colegas de rua e escola.
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“Na escola, a criança aprende a escrever a palavra amor, mas é em casa que ela aprende a entender este sentimento.” Página 19
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O pai de Mar’Junior perdeu um irmão quando ainda era criança. Isso afetou muito a sua vida, principalmente porque sua mãe o culpou pela morte dele. O pai então passou a vida toda com esse sentimento de culpa, e se tornou um homem frio e violento. Nunca demonstrou carinho pelos filhos, pelo contrário, maltratava verbalmente e fisicamente Mar’Junior e agredia constantemente sua esposa.
Os apelidos maldosos, os constrangimentos e as agressões foram constantes durante a infância do nosso protagonista. E como se não bastasse ter que conviver diariamente com isso, na escola e na rua, onde ele estava longe do pai, outras pessoas se encarregavam de maltratá-lo. Foi realmente uma infância muito sofrida. É triste ler os relatos verdadeiros de uma pessoa que sofreu bullying, mas essencial para entender um pouco mais o assunto.
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“Uma das coisas que aprendi é que nossas palavras têm força e têm poder. Se você as recebe e fica quieto, possivelmente você terá este resultado, sendo para o mal ou para o bem.” Página 32
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Durante a sua juventude, Mar’Junior deixou de ser a vítima e passou a ser o praticante. É uma fase da qual o autor se sente envergonhado. Prova disso é que há uma reviravolta em sua vida, ele consegue perdoar o pai que tanto lhe fez mal, se arrepende, deixa de ser um homem violento e passa a conscientizar as pessoas sobre os traumas e as marcas que o bullying pode causar.
Hoje, ele tem uma equipe de teatro com quem desenvolve o espetáculo Bullying. Eles se apresentam principalmente em escolas, conscientizando os alunos e educadores sobre essa prática que pode trazer tantas consequências ruins.
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“A mudança começa quando acreditamos que nós podemos ter a ação de transformar vidas.” Página 112
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Os capítulos do livro são curtos e a linguagem utilizada é bem informal, de fácil compreensão, como se o autor estivesse conversando com o leitor. Um ponto negativo da leitura é que os capítulos não são narrados em ordem cronológica. O autor explica isso logo no início, deixando claro que escrevia conforme ia se recordando dos fatos. Cheguei a ficar confusa algumas vezes com assuntos que pareciam ter sido encerrados, mas que surgiram novamente mais na frente. Acredito que se a narrativa fosse em ordem cronológica, a experiência de leitura teria sido bem melhor. Mas isso não me fez desistir do livro e talvez nem incomode algumas pessoas.
O que me deixa contente mesmo é saber que há pessoas que se preocupam com esse tema e que desenvolvem ferramentas para poupar outros indivíduos da dor e do sofrimento que só quem sofre bullying pode explicar. Se você tem interesse nesse assunto, essa leitura é uma ferramenta que pode te ajudar muito!
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Helen, é um superação de vida e eu também gosto de superações e de vida real ou não. Mas o que houve com ele, já sofri Bullyng também e é uma coisa muito difícil mesmo. E muito bom mesmo essa leitura.
Rodrigo Bandas
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