Olá, queridos leitores!
Hoje vamos falar do primeiro romance do autor húngaro Peter Gárdós: A Febre do Amanhecer.
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Título: A Febre do Amanhecer / Autor (a): Peter Gárdós / Editora: Companhia das Letras
Páginas: 216 / Skoob: Adicione / Compare e Compre: Buscapé / Minha avaliação: ★★★
Sinopse: Julho de 1945. Miklos é um jovem húngaro de 25 anos que sobreviveu ao campo de concentração e foi levado para a Suécia para recuperar a saúde. Mas logo os médicos o desenganam: ele tem os pulmões comprometidos e conta com poucos meses de vida. Miklos, porém, tem outros planos. Ele não sobreviveu à guerra para morrer num hospital. Após descobrir o nome de 117 jovens húngaras que também se encontram em recuperação na Suécia, ele escreve uma carta a cada. Uma delas, ele tem certeza, se tornará sua esposa. Em outra parte do país, Lili lê a carta de Miklos e decide responder. Pelos próximos meses, os dois se entregam a uma correspondência divertida, inusitada, cheia de esperança. Baseado na história real dos pais do autor, A febre do amanhecer é um romance vibrante e inspirador sobre a vontade de amar e o direito de viver.
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A Febre do Amanhecer é um romance ambientado na Suécia e tem como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial. Livros com essa temática sempre despertam o meu interesse, principalmente quando são histórias verídicas, como é o caso do livro em questão.
Aqui o leitor é apresentado a Miklós e Lili, dois jovens completamente diferentes, mas que ao longo de suas trajetórias acabam descobrindo alguns pontos em comum e passam a nutrir um sentimento lindo um pelo outro.
Os dois eram sobreviventes de guerra, por isso estavam em péssimas condições de saúde. Tanto Lili quanto Miklós estiveram bem próximos da morte, porém Miklós resolveu ignorar o diagnóstico do médico e procurar alguém para se casar. Ele escreveu cartas para diversas moças que estavam internadas nos hospitais da Suécia. Algumas responderam, inclusive Lili, e foi a partir daí que os dois passaram a se conhecer e, logo em seguida, dividir suas vidas e sentimentos através das correspondências.
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A Febre do Amanhecer é um romance bem diferente de tudo que já havia lido. O fato do romance se passar num período pós-guerra gerou em mim um misto de sentimentos; em alguns momentos eu estava sorrindo e em outros me pegava chorando, por se tratar de uma história tão linda, mas ao mesmo tempo dolorosa e real.
Gostei da forma de como o autor não focou apenas no romance, mas também na história de superação e sobrevivência do casal. Isso sem contar que esse foi o meu primeiro contato com a escrita de um autor húngaro e fiquei bem contente por isso.
Pra completar, a Companhia das Letras ainda fez um belíssimo trabalho com a edição! Assim que vi essa capa linda com recortes das correspondências fiquei completamente apaixonada porque eu amo escrever cartas. Ah! e internamente podemos encontrar vários trechos das correspondências trocadas pelo casal. Lindo isso, né?
Agora só me resta indicar esse livro a vocês, sobretudo para quem ama histórias ambientadas em períodos de guerra.
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