Já conseguiu se imaginar nascendo com uma doença rara que te deixe tão incapacitado ao ponto de você não poder ter contato nenhum com outros seres humanos? Essa é a temática do livro que você vai conhecer na resenha de hoje: Perto o bastante para tocar, de Colleen Oakley.—
—
Título: Perto o bastante para tocar / Editora: Bertrand Brasil / Páginas: 350
Autor (a): Colleen Oakley / Skoob: Adicione / Minha avaliação: ★★★
Sinopse: Jubilee Jenkins é uma jovem com uma condição médica rara: ela é alérgica ao toque de outros humanos. Depois de uma humilhante experiência de quase morte na escola, Jubilee tornou-se uma reclusa, vivendo os últimos nove anos nos confins da pequena Nova Jersey, na casa que sua mãe deixou quando fugiu com um empresário de Long Island. Mas agora, sua mãe está morta, e, sem seu apoio financeiro, Jubilee é forçada a sair de casa e encarar o mundo do qual tem se escondido – e as pessoas que o habitam.
Uma dessas pessoa é Erik Keegan, um homem que acabou de se mudar para a cidade por causa de seu trabalho e que está lutando para descobrir como sua vida saiu dos livros. Até que um dia, ele conhece uma mulher misteriosa chamada Jubilee…
—
—
Jubilee tem uma doença rara e até onde sabemos também é incurável. Doença essa que é caraterizada por uma alergia ao toque humano. Depois do seu tão sonhado porém drástico primeiro beijo, ela decide ficar reclusa em casa. Conforme os anos se seguem, Jubilee descobre que com a internet é possível se ter quase tudo, mas ela também acaba desenvolvendo algumas fobias devido aos longos nove anos que não sai de casa.
Entretanto, o que Jubilee não esperava acontece: sua mãe falece, assim, ela perde também a mesada que recebia mensalmente. Consequentemente as dívidas começam a se acumular e ela precisa sair de casa para encontrar um emprego; mas como ela faria isso se nem ao velório da mãe foi capaz de ir?! porém nossa protagonista é uma jovem inteligente, determinada e finalmente quando decide sair de casa, encontra uma “velha amiga” que acaba lhe arrumando uma vaga na biblioteca municipal da cidade. E é la onde ela conhece Eric!
Eric não é o típico masculino maravilhoso, mas é um pai super atencioso e preocupado com seu filho (que diga-se de passagem é uma figura!). Porém nem tudo são flores para ele também, já que tem outra filha com quem “não fala” há alguns anos e isso é o que mais o tortura.
E no meio disso tudo Jubilee e Eric acabam se aproximando e, apesar de não poderem se tocar, acabam encontrando conforto um no outro e se ajudando.
—
—
Apesar de ter achado um tanto devagar todo o desfecho da história, eu gostei bastante por ser um romance leve e sensível, mas principalmente pelo crescimento dos personagens. Além disso, é um livro divertido onde temos vários momentos engraçados que nos fazem rir com algumas atitudes dos personagens. E outro ponto a ser ressaltado é que logo quando li a sinopse lembrei de Tudo e todas as coisas, onde a personagem também tem uma doença que a impede de sair de casa, só que diferente do outro mencionado, aqui os personagens já são adultos e com uma bagagem emocional bem marcante.
O livro é narrado em primeira pessoa, por Erik e Jubilee, que são muito cativantes apesar de suas personalidades diferentes. E é claro que não poderia deixar de dizer o quanto amei essa capa né gente? Pra quem gosta desse tipo de leitura, eu super recomendo!
ACOMPANHE AS REDES SOCIAIS DO BLOG:
Instagram ❤ Facebook ❤ Google + ❤ Pinterest ❤ Skoob ❤ Twitter ❤ YouTube